Prezados
Colegas
Espero que estejam bem e com saúde!
Espero que estejam bem e com saúde!
Vou iniciar minha postagem de 2015 apresentando um link com escalas de avaliações que utilizamos para analisar movimentos e atividades motoras funcionais de um paciente neurológico, e a partir destes resultados avaliar sua independência funcional.
O fisioterapeuta deve ter dados numéricos do seu paciente para que possa comparar ao longo do tempo e esclarecer ao paciente, sua família ou cuidador sobre as consequências desencadeadas pela doença. Pode utilizar as escalas para demonstrar os objetivos da fisioterapia na amenização estas consequências ou mesmo restabelecer a normalidade anterior a doença.
Uma escala de avaliação serve também como um guia de tratamento a partir da qual o fisioterapeuta pode e deve traçar seus objetivos fisioterapêuticos.
A família e o cuidador devem participar do processo de avaliação para que possam compreender a necessidade da intervenção fisioterapêutica nos períodos em que o paciente não está sendo tratado numa clínica de fisioterapia.
A escala de avaliação traz à luz da consciência valores dos sinais e sintomas de uma patologia e esclarece aquele que sofre com a doença e também aquele que acompanha.
A falta de experiência que uma família com a doença dá ao fisioterapeuta a responsabilidade de demonstrar claramente os motivos das avaliações e seus objetivos.
Durante avaliação o fisioterapeuta deve explicar a importância de cada item avaliado e dar orientações para melhorá-los. Além disso, deve explicar a importância do déficit apresentado e a importância com exercícios terapêuticos diários para amenizar os sinais e sintomas da doença.
O resultado final de cada avaliação deve ser visto como um desafio para o paciente, família, cuidador e fisioterapeuta.
As avaliações devem ser feitas periodicamente com o paciente, demonstrando a evolução dos resultados e a cada avaliação uma nova proposta de tarefas para melhorar os valores.
Quando o fisioterapeuta elege uma escala de avaliação não significa que ele está abandonando as avaliações clássicas e sim aprimorando sua avaliação. Não se deve acreditar que a relação torna-se cartesiana, pois as escalas exigem um bom relacionamento entre o paciente e terapeuta.
Antes do fisioterapeuta eleger uma escala deve estudá-la e ver suas aplicabilidades e formas de utilização. Algumas delas demonstram parâmetros de normalidade outras não, todavia todas elas revelam as dificuldades no momento da avaliação que poderão ser comparadas posteriormente.
Utilizo o link a seguir como uma ferramenta de comunicação com meu alunos. Nele apresento as várias avaliações que utilizamos com nossos pacientes e você poderá utilizar com seus pacientes também. Se você tiver alguma dificuldade ou dúvida, não hesite em me perguntar:
O fisioterapeuta deve fundamentar suas terapêuticas numa boa avaliação.
Por hoje é isto!
Espero que você possa pensar neste assunto e fazer suas considerações deixando um comentário e compartilhando este post.
Feliz 2015
Um abraço fisioterapêutico.
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